sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Vou me embora para a 'Cidade Canção' ... Lá sou amigo da rainha!

' Queridos leitores...

Irei me ausentar por alguns dias. Sim, meus caros! Vou viajar... Meu destino é a cidade-canção!
Que tipo de canção será esta? Será uma bela e breve canção, da qual vou me lembrar para sempre? Será uma árdua e longa canção em busca de algo para se comentar? Não sei ao certo...

Sei apenas que levarei uma bela voz de veludo, disposto a cantar, conforme a melodia... Assim como tenho feito minha vida toda!

Não cultivarei dentro de mim a esperança de encontrar um sentido para minha existência, pois já o encontrei há alguns dias. E agora terei de deixá-lo, mesmo que por alguns dias.
Meu coração destruído fica cada vez mais apertado, e sinto cada vez mais que sufoco, só de pensar que ele existe; só de pensar que encontrei o sentido para o qual vim ao mundo.

Vou buscar os vestígios de uma infância perdida, que em fotos, julgo eu discernir e não devanear. Mas quando sinto próximo o sabor amargo da partida, meu mundo desaba!

'Vou-me embora pra Passárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Passárgada'

Manoel Bandeira

...

Perdoem-me por ser tão breve, só queria dizer, mesmo que de forma tão confusa que o meu coração está repleto. E agora que encontrei o que tanto busquei, não deixarei acabar; não vou estragar tudo!
Então para você que me lê, e sabe que é essa pessoa tão especial ao qual encontrei, fica o meu eterno sentimento de gratidão; fica o meu coração para você!
... Você é o meu anjo! Então salve-me esta noite! ♥

c.h.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Rapsódia dos loucos: A busca de um sonhador, em palavras de terceiros!

' Prezados leitores:

Primeiramente, gostaria de esclarecer uma dúvida indagada por um amigo:
Todas as citações em itálico são de minha autoria; caso contrário eu informo o nome do autor. Por que eu as coloco em itálico? Talvez seja pelo meu egocentrismo, ou minha arrogância (por assim ditos) de dar ênfase em citações que julgo eu, serem importantes; ou então talvez por achar que fica esteticamente mais adequado! (Tirem suas conclusões à respeito)

...

Estou há alguns dias acordado, pensando sobre a minha vida; pensando sobre as pessoas nela envolvidas! Não posso crer que vinte anos se passaram tão depressa. E que apesar de todo esse tempo, ainda procuro o meu caminho; minha resposta.
Será que Linda Perry profetizou minha vida na composição de "What is up"? Onde ela sucintamente descreve 'uma vida sem sentido'; uma vida de uma busca incessante, por algo desconhecido. Talvez essa trilha sonora seja tema da minha vida.
Porém é muito degradante ter como 'trilha sonora da minha vida' uma música tão banal; de uma banda também banal; de uma vocalista suja e viciada em cocaína! Tantos músicos; tantos compositores culturalmente elitistas, e vou encontrar uma identidade logo com esta banda de um hit apenas.
Eu demorei uns belos anos para conseguir entender o que a Mrs. Perry queria dizer. Não por eu ser um alienado cultural, mas sim por ser uma 'obra' um tanto quanto... complexa! As informações estão todas nas entrelinhas. E também nunca tinha me atentado à letra desta, uma vez que não se espera muito de uma música que tem um refrão que "HEY HEY HEY HEY HEY" é repetido inúmeras vezes.
Vou deixar a letra no fim do post, caso queiram entender o que eu digo!

Mas enfim... deixando o '4 non blondes' de lado, eu percebi o quão é engraçado como nossa vida toma um rumo tão diferente, mediante a apenas um acontecimento, ou apenas a uma pessoa. Todas a confusão passa a não existir, todos os sentimentos mudam e florescem, todas as coisas ganham um sentido.
E é claro, não seria diferente comigo. Eu, que sou (pasmem) um ser humano como outro qualquer. A vida trouxe aquilo que tanto busquei, e meu medo de não conseguir viver esse sonho, confrange o meu coração. E desta vez, sei que posso de fato (pasmem novamente) amar de verdade.
Porque desta vez, sem um sentido ou outro, sinto que vale à pena, sinto que pode dar certo. E a angústia de não poder consumar o que sinto, destrói aos poucos minha alma; e me faz sentir menor... Cada vez menor.

De todas as pessoas, de todos os encontros, de todos acontecimentos da minha vida, eu sei que esse é o maior e o mais importante. Eu preciso, como nunca precisei antes, que dê certo. Só assim conseguirei quebrar a profecia da Linda Perry.
Já que esta retornou à esse meu humilde desabafo, gostaria de manifestar meu sarcasmo perante ao nome desta banda. O nome '4 non blondes', que é equivalente a: "Para não Loiras", torna meu 'apreço' por esta, um tanto quanto contraditório, uma vez que o autor que vos escreve, é um tanto quanto loiro!^^
Pois bem... Manifestações de 'afeto' à parte, quero concluir esses pensamentos com o trecho de uma outra música, de uma banda não tão popular quanto a já citada, mas com certeza mais agradável:

"Hey we can't stop the rain
Let's find a place by the fire
Sometimes I feel, strange as it seems
You've been in my dreams all my life"

"Hey, nós não podemos parar a chuva.
Vamos encontrar um lugar perto do fogo.
Às vezes sinto, por mais estranho que pareça,
Que você esteve nos meus sonhos por toda a minha vida."
Almost Unreal - Roxette

sábado, 6 de junho de 2009

Cântico final da saga bohêmia, por um poeta esquizofrênico.

Estou sem argumentos para minhas culpas. Não encontro respostas para minhas dúvidas; tudo que eu queria é dormir em paz.
Dormir... Apenas dormir. Caindo sozinho pelos cantos de uma rua escura, assim me sinto; assim escolhi!

Chão molhado, sinto o sabor amargo da última noite. Sangue; meu sangue. Névoas, a luz em meus olhos. Cego? Silêncio. Vento forte em meu pescoço. Frio!
As sombras do meu passado me perseguindo; medo. Um desesperado sonhador em fuga; sem saída. Não encontro escapatória. Tudo retornou ao silêncio.

Claustrofobia! Fobia do Claus; clausura. Sufocado, sufocante; sufocador. Fobia... Dor; algofobia. Medo mórbido, descontrole súbito suburbano.
Escuro; acluofobia... ânsia, asco. Fecho os olhos, sinto quente meu coração (pulsando); lágrimas salgadas. Sujeira; misofobia. Autofobia!

Adeus, escutei ao longe. Um choro; um grito. Abafados! Sinto que meus pés não tocam o chão. Meus lábios congelados, minha saliva coagulada.
Minha súplica, meu desterro, meu postludium; minha lira! Eternamente agradecido.

(Sussurro) Nunca mais; nunca mais; nunca mais!

Eu desafiei os eternos, e corrompi todos os seus pensamentos. Suas palavras foram todas deturpadas por mim... E eu ainda não acabei.

... E eu ainda existo.
... Eu ainda existirei.

mk

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Overdose

Se você soubesse que é tão pouco o que quero de você, deixaria de tentar fazer ou mostrar coisas das quais são tão desnecessárias para mim.

Tantas pessoas me vêem, mas ninguém me vê como eu sou... Porque de todos, eu sou o único capaz de te fazer feliz; o único capaz de fazer sorrir em meio à tormenta. E se algum dia eu puder transformar em palavras todo o sentimento que quero sentir por você, jamais seria acreditado, sequer lido.
Não importa quantas vezes eu diga o contrário, sempre tenha ciência do espaço que você pode ocupar dentro de mim!
Então me consuma até a última gota...

Me consuma até não poder mais; sacie-se das minhas forças, até encontrar a resposta. Faça de mim seu vício, e nunca me deixe ir embora; nunca me deixe longe de sua boca.
Deixe-me ser sua religião; sua fé; sua coragem; sua fraqueza, seu medo, sua incerteza.


...

Saudações caros amigos! Hoje eu me odiaria eternamente se não escrevesse essas linhas...
Não sei ao certo o que vejo, nessa linhagem de angustias e dores marcadas por um destino tão sombrio, que se propaga em impérios de esperança. A caixa forte de uma vida vazia renasce da soberba, tão presente em todas as palavras que digo. Sempre cantei minhas canções, por mim mesmo, ou por ninguém. Sempre disse minhas próprias palavras, esperando que fossem ouvidas.
Pela eternidade um sentimento que toma minha alma, escolheu este caminho, que nem toda sorte pode trazer; assim o escolhi. Vagando, eu vi minha fé cair por terra, por não querer morrer em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Não acreditei nas velhas mentiras que todos temem acreditar.
O espírito humano mais obscuro está a ponto de eclodir; todo o sofrimento de outrora não existe mais...

E nunca, nada existiu além disso... Tudo viraria cinzas.

...

Eu não quero te fazer chorar; não quero te fazer iludido. Não dê uma chance para mim; dê uma chance para si mesmo, e faça ser eterno!
Então beba-me, desfrute cada parte de mim até sua garganta arder; até não ser capaz de viver sem mim.

Pela eternidade e agora, tudo o que eu quero é te fazer dormir...

v.i.c.k

sábado, 16 de maio de 2009

Viva la vida loca

Uma parte de mim se foi, quando você deixou de pertencer aos meus braços.

'Caros amigos', não poderia eu me furtar o direito de comentar uma cena que presenciei há pouco: meu gato, e minha cachorra dormindo juntos na mesma petbed'. Gatos e cachorros quase sempre se odeiam, e os meus não fogem à regra.
Esse ocorrido me fez refletir sobre muitas coisas. Eles teriam feito as pazes da eterna guerra, ou então o frio os fez unir o calor de seus corpos? ...

Então me peguei pensando: Quantas vezes não nos 'mutualizamos com o oposto em busca de algo comum. Como disse Cazuza: "Encontro abrigo no peito do meu traidor".
Analisei também a minha vida, analisei cada detalhe, em busca de uma resposta. Todas as vezes que eu fui aquele ao qual mais tenho desapego, para contruir meu mundo de vitórias; em todas as vezes, e em todos os momentos, o meu outro 'eu. Não o 'eu de outrora, que me fazia completo, mas o 'eu que deixa vazio cada momento.

...

O senso comum diz que devemos viver cada dia como se fosse o último; quando na verdade, cada dia é o último de nossa vida, uma vez que esta será uma nova ao amanhecer.
Não podemos medir o tempo. O ontem não existe, o amanhã é incerto, o momento mais importante é o hoje, porque nunca antes, você foi tão bom ou especial como é.
Fazer valer? Apenas palavras... Fazer valer não se resume a viver 'la vida loca! Mas sim, fazer a pessoa mais importante, nesse momento mais importante, mais feliz! Para todo o sempre, o agora!

Algumas pessoas vivem a vida como se nunca fossem morrer; algumas delas, morrem como se nunca tivessem vivido.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Autoconcientização Coletiva.

Não sei mais o que fazer com elogios, talvez possa embrulhá-los com papel de seda, para me tornar uma pessoa melhor; ou então acreditar em minhas próprias fantasias, e devanear sozinho sobre a solidão da minha vida, minha busca incessante de liberdade; resumida aos momentos os quais sinto que posso deixar tudo escapar, sair do controle.
...
Há quanto tempo não apareço por aqui, queridos 'assíduos' leitores. Muitas coisas aconteceram desde a última postagem. O que é relevante? ... Vamos ver:

- Não ganhei na loteria.
- Trabalho na mesma empresa.
- Ouço as mesmas músicas.
- Trombo com praticamente as mesmas pessoas.

... É, acho que o meu argumento de que muitas coisas mudaram ficou um tanto quanto contraditório. Mas acredito que contraditório, seria postar detalhes 'bobinhos' da minha vida, uma vez que no primeiro deste, deixei claro que não seria um diarinho' adolescente.
...
Esses dias descobri o quão perversa são as pessoas; por mais que eu desejasse acreditar no contrário, constatei que a banalização desse conceito tem lógica. Não basta acreditar nas pessoas, esperando que elas tenham uma autoconcientização coletiva.

Não, meus caros! As pessoas não vão cultivar dentro de si, respostas para o desconhecido. Fica então a reflexão sobre o que fazer para mudar isso...

Que atire a primeira pedra, aquele que nunca criou expectativas sobre um mar de areia, quem nunca sonhou os sonhos com, e para outra pessoa. Viver intensamente à procura do próprio bem estar, sem se preocupar com o bem estar alheio, com o qual sonha-se compartilhar.
...
Que caiam as folhas de outono, que o sol brilhe incessantemente por mais uma vez, e desta vez que brilhe forte, e derreta a neve que me separa de você.

Kyo

Kyo
Kyo Klauss

Just me

Nenhum anjo do céu, poderia quebrar o feitiço de Satanás... Enquanto as chamas subiam pela noite, para iluminar o ritual de sacrifício... Eu vi o Satanás rir com satisfação, no dia em que a música morreu. (Don Mclean)

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